Valzinho e Armando Louzada
Tão puros foram os nossos sonhos
Quando a eles nos entregamos
Tão intensa a nossa ternura
No tempo em que nos amamos
Sinceras as nossas juras
Verdadeiros os nossos protestos
Portanto sejam no fim
Como no princípio, honestos
Fique conosco a certeza
Da nossa deslealdade
Mas sejamos ao menos agora
Indignos com dignidade